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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Experiências "obrigatórias" para crianças

Eu levei muito tempo para conseguir entrar numa piscina sem tampar o nariz para afundar. Também não sei em que momento tirei as rodinhas da minha bicicleta, só sei que nunca consegui virar uma grande ciclista, ando de bicicleta direitinho, mas não ouso muito não. Fiz balé, fiz jazz, fiz ginástica olímpica, aprendi algumas coisas de Ginástica Rítmica. Estudei Inglês e Francês. Nunca aprendi um instrumento musical, sempre me achei um tanto incapaz nesse setor, aliás. Nunca fiz uma aulinha de artes plásticas, nem tampouco de teatro. Lembro que rolava uma "modinha" de fazer impostação de voz... eu sempre me achei uma gralha, portanto, nunca cheguei perto de algo do gênero.
De algumas experiências eu sinto falta, de outras, nem tanto. Mas, tem algumas coisas que eu me arrependo de não ter insistido mais com meus pais, como a música, por exemplo.
E, agora, sou mãe. E sou eu quem tem que decidir que tipo de experiência minha filha vai ter. Gostaria de dizer que ela terá todas, e posso dizer que tão logo ela tenha discernimento para tanto, ela vai decidir o caminho dela, em quase tudo.
Mas algumas coisas eu sinto que eu tenho que forçar a barra, e insistir para que ela aprenda.
Natação, por exemplo, é, para mim, uma obrigação. Na minha cabeça, toda criança precisa aprender a nadar e ponto final. Não porque natação é um esporte saudável, que, indubitavelmente, é. Mas por questão de sobrevivência. Acho que todo ser humano precisa saber que é capaz de flutuar para, numa eventualidade, conseguir salvar a própria vida na água. Nunca sabemos o dia de amanhã e basta um tropeço na beira de uma piscina, para o saber nadar se tornar vital. Portanto, Alice faz natação e fará até saber nadar. Isso já falei para ela e ela parece ter entendido. Expliquei que depois que ela souber nadar direitinho, ela poderá decidir se vai continuar fazendo aulas de natação ou não. Mas que até então, é natação é atividade obrigatória.
Ela quis fazer balé. Eu a matriculei com gosto. Acho que da forma que é ensinado na aula dela, ajuda a desenvolver o equilíbrio, a postura, a concentração. O Balé não é uma obrigação e, isso também, já foi deixado claro para ela. Ela fará balé pelo tempo que quiser, quando não quiser mais, ela poderá sair do balé e tentar um outro esporte. Afinal, dançar não é vital.
Agora ela começa a se interessar por bicicletas. Eu ainda acho ela nova demais para aprender a andar de verdade. Por hora, pequenas voltinhas de mini bicicleta de rodinhas no pátio do prédio bastarão. Mas, sim, no futuro, quero que ela aprenda. Quero que ela tenha segurança sobre uma bicicleta. Não por ser vital, mas para dar a ela uma opção de um bom exercício que pode servir como meio de transporte no futuro.
O inglês será obrigatório no futuro. Por hora, o que aprende na escola (que tem um bom programa de inglês) e em casa comigo é mais do que suficiente. Mas no futuro ela será matriculada num bom curso de inglês, e aprender o idioma será cobrado dela como obrigação. Infelizmente, nesse mundo em que vivemos, quem não fala inglês, acaba perdendo muitas oportunidades. Já outro idioma, ficará por conta dela. Se quiser um dia aprender Russo, terei prazer em fazer a sua inscrição num bom curso. Mas antes ela tem que falar inglês.
Lógico que tudo isso pode mudar no futuro, afinal, quem tem filho sabe que o futuro é sempre uma caixinha de surpresas com eles.
E, vocês, têm algumas experiências que considera obrigatórias para seus filhos?

3 comentários:

  1. para mim obrigação é uma atividade corporal (ela faz balé e tem que ficar o ano todo - a cada início de ano, checo, mas se entra tem que ir até o fim) e uma atividade de artes (no caso atual desenho, mesma lógica de persistir).

    ela sempre entra na natação e sai em maio por causa de otite e do frio, daí volta em setembro. ela jpa fica em piscina funda sem bóia, mas quero que ela tenha mais técnica.

    o inglês é em casa e quando estiver maior. quero poder garantir uma viagem para ter fluência. queria que ela fizesse, mas não tenho $$$ pra tudo e considero o balé e o desenho prioridades sobre o inglês. porque sei que isto será inevitável: ela vai falar bem!

    tô com vc --> acho que a gente precisa forçar um pouco a barra mesmo, achar estratégias para motivar e tals. sinto falta de ter tido mais incentivo para me manter nas coisas que eu começava quando era pequena. não ter ficado boa no piano é uma frustração até hoje!

    beijoca

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  2. Olá!! Concordo com você... algumas atividades devem mesmo ser impostas, como a natação e o inglês! Importantíssimos!! Na minha vida essas atividades foram e são muito importantes até hoje, já que sou tradutora... Penso em agir assim com meu filho também!! Beijos

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  3. Também penso assim, acho que todo mundo deveria saber nadar, teríamos menos acidentes com isso. Antes de ser mãe só de menino eu falava: Se tiver uma filha até qdo eu mandar ela vai fazer balé!!!! Mas parace que para pagar a lingua vieram dois meninos e agora estou pensando em qual esporte vou colocá-los!!!!! Um adora futebol, bom, meio caminho andado, já o outro gosta de carros será que vai para o Kart já cedo? ( pela vontade do pai já estaria correndo), mas vamoe esperar até o próximo ano que com certeza pelo menos a natação irão iniciar!!!
    Bjos
    Ana
    http://amaedosgmeos.blogspot.com/

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